Pular para o conteúdo principal

Politica de aluguel social do Governo federal será lançada no segundo semestre.

A previsão é do Sr. Alfredo dos Santos, secretário Nacional de Habitação, em uma entrevista exclusiva com a TV Brasil.

Assista a entrevista completa.


   De acordo com os dados da Fundação João Pinheiro, o déficit habitacional chega a 5,9 milhões de moradias no Brasil. Esse número se refere tanto a pessoas que não tem onde morar quanto aqueles que vivem em locais inadequados ou que gastam valores excessivos com aluguel.

   No intuito de encontrar soluções para esse problema, o governo federal lançará no segundo semestre a política de aluguel social que é um dos pilares do Programa Casa Verde Amarela.

   Segundo o Sr. Alfredo Eduardo dos Santos é preciso pensar em diferentes estratégias para combater os gargalos do déficit habitacional, e não só fornecer moradia subsidiada. “Não podemos pensar em uma única solução para problemas diversos”, disse o secretário.

   Em uma das modalidades previstas, o governo construirá um parque habitacional destinado ao aluguel social, em outra, poderá conceder um voucher para que a pessoa possa complementar o valor do aluguel. “Assim vamos atender famílias para que possam despender menos [com aluguel] e possam economizar para dar o próximo passo.”

   O secretário Nacional de Habitação citou ainda a meta de regularizar a situação fundiária de 2 milhões de famílias até 2024. “Essas famílias não tem a segurança da posse. Não tem a tranquilidade de continuar investindo adequadamente no seu imóvel pois têm sobre sua cabeça uma espada: que algum dia pode vir alguém e despejá-la.”

Construção de imóveis

   O secretário reconhece que a construção de novas moradias ainda é a principal política para redução do déficit habitacional e citou o aumento da parcela de subsídio para a população.

   De acordo com o secretário, no programa anterior, os agentes financeiros recebiam à vista 2/3 dos subsídios do governo. Após negociações, Santos disse que as financeiras concordaram em receber no longo prazo, o que libera parte do dinheiro para ser usado, primeiramente, com a população. “Num período de quatro anos (de 2020 a 2024) nós vamos inverter essa situação e em 2024 do total de subsídios concedidos 2/3 ficarão à disposição das famílias e 1/3 com as instituições financeiras.”

   Outra mudança que vai favorecer as famílias mais carentes, com renda de até R$ 1,5 mil, é a redução dos juros. “Nós reduzimos a taxa de juros do tomador para a menor taxa da história”, disse. Para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste será de 4,5% e para Norte e Nordeste 4,25%. Segundo Santos, os valores diferenciados se devem a um menor poder aquisitivo das regiões mais carentes.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Revitalização Urbana: O Retrofit do Edifício A Noite e a Transformação da Praça Mauá no Rio de Janeiro

   O retrofit do Edifício A Noite e a revitalização da Praça Mauá no Rio de Janeiro são exemplos emblemáticos de como a modernização urbana pode coexistir harmoniosamente com a preservação do patrimônio histórico. Esses projetos não apenas revitalizam áreas urbanas degradadas, mas também promovem o desenvolvimento sustentável e a valorização cultural. Neste texto, discutiremos os benefícios e desafios do retrofit do Edifício A Noite, bem como a importância da revitalização da Praça Mauá, argumentando que tais iniciativas são essenciais para o futuro das cidades históricas. O Edifício A Noite: Um Ícone Histórico O Edifício A Noite, localizado na Praça Mauá, é um marco da arquitetura Art Déco e foi o primeiro arranha-céu da América Latina. Construído no final da década de 1920, o edifício abrigou a famosa Rádio Nacional, que desempenhou um papel crucial na cultura brasileira durante várias décadas. No entanto, com o passar dos anos, o edifício sofreu com a falta de manutenção e o abandon

Você sabe o que é, para que serve e como fazer um Termo de Vistoria? Não!? Então vem comigo!

          O termo de vistoria imobiliária é um documento indispensável (que, na minha opinião, deveria se tornar obrigatório) em contratos de locação de imóveis. Ele descreve detalhadamente as condições e o estado de conservação do imóvel no início da locação, resguardando tanto o locador quanto o locatário na rescisão contratual.      Além disso, com um registro claro e minucioso do imóvel, é mais fácil resolver possíveis disputas sobre danos ou reparos necessários, já que todas as condições do imóvel foram detalhadas e documentadas de forma imparcial no início da transação. Vale destacar que, embora a Lei 8.245 de 1991 - Lei do Inquilinato - não exija obrigatoriamente este documento, o inciso V do artigo 22 estabelece que o locador é obrigado a “fornecer ao locatário, caso este solicite, descrição minuciosa do estado do imóvel, quando de sua entrega, com expressa referência aos eventuais defeitos existentes”. Ou seja, sem este termo, não é possível provar as condições rea

A Revolução Digital no Brasil: Assinatura Eletrônica e o Portal gov.br

     A transformação digital tem sido um dos pilares fundamentais para a modernização dos serviços públicos no Brasil. Entre as inovações mais significativas estão a assinatura eletrônica e a plataforma gov.br, que têm facilitado a vida dos cidadãos e promovido maior eficiência e segurança nas transações digitais. Este texto explora em detalhes esses avanços, suas funcionalidades, benefícios e a importância das Autoridades Certificadoras (ACs) nesse contexto. Assinatura Eletrônica: Conceito e Tipos      A assinatura eletrônica é uma tecnologia que permite validar a identidade de uma pessoa ao assinar documentos em formato digital. Ela pode substituir a assinatura manuscrita em muitos processos, como contratos comerciais, transações legais e outros documentos que exigem confirmação de identidade. No Brasil, a legislação reconhece três tipos principais de assinatura eletrônica: Assinatura Eletrônica Simples: Permite identificar o signatário e associar dados a outros dados em formato elet